Pular para o conteúdo principal


Eu sempre fui uma pessoa muito sensível. Muito mesmo. Que se emociona com coisas ditas pequenas. Que vê os detalhes, as minúcias, as dobraduras das flores e das palavras. 
Eu passei um tempo considerável me autodefinindo frágil por conta dessa sensibilidade. Frágil como sinônimo de incapaz, de oposto de forte. Hoje, eu sou capaz de olhar para mim e aceitar todas as minhas marcas, e, mais do que isso, eu chego a gostar de mim, e vejo que quando fui (e sou) sensível, é que sou forte. Eu descubro na minha "fraqueza", a força. Ser sensível me individualiza, me faz de mim essa pessoa que eu sou: apelando para a beleza e para o amor como únicas e possíveis rotas de fuga e cura. Sim. Eu sou sensível. E aprendi a lidar com isso de uma forma bonita e autoindulgente. E sou (e me faço) a cada dia mais forte e mais feliz (quase sempre dá). Sigo sem perder a minha ternura, sigo com a minha sensibilidade que já me deu dias horríveis, mas que já me deu muitas alegrias também. Abraço minha sensibilidade, abraço minha força. Abraço quem eu sou inteira. Com bastante coragem e ousadia. "Eu sou forte" - digo pra mim. Eu sou sensível. Eu não sou perfeita nem jamais serei: isso me faz relaxar e me ocupa com a tarefa incrível de ser quem eu sou. A vida te obriga a ser forte, mas só o AMOR dá sentido a essa força. Eu estou florescendo.
🙏💝🌱🍃
🚩 Na foto com Marina, sendo sensível e forte.
🚩 Estamos bem perto de voltar pra casa. Com a graça de Deus!
🚩 O paradoxo é: enquanto eu cuido dela, ela me cura.
🚩 Enquanto nos amamos, Deus nos cura.
💝💝💝💝💝
#DeuséAmor #DeusNosGuarda #AndamosEmAmor#EuSinto #MarinaLinda#EndurecerSemPerderATernura

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LIVRANDO-SE DE CALCINHAS-UM-POUCO-VELHAS

LIVRANDO-SE DE CALCINHAS “UM POUCO VELHAS” “Sujo atrás da orelha, Bigode de groselha, Calcinha um pouco velha Ela não tem” (Chico Buarque/Edu Lobo. Ciranda da Bailarina) A partir desses versinhos, lindamente interpretados por Adriana Partimpim (heterônimo da Adriana Calcanhoto para crianças), surgiu, numa roda de meninas-não-bailarinas, onde, felizmente, eu estava, um assunto que me chamou atenção. “Isto merece um texto!”. Ei-lo! A pergunta é a seguinte: o que fazer com calcinhas velhas? Daquelas mesmo que estás pensando nessa sua cabecinha, aquelas... que todas nós tivemos, temos e teremos, em algum momento da vida – se Deus quiser! Calcinhas um pouco velhas sempre estarão nas nossas gavetas. E como teremos rituais e alguma dificuldade para jogá-las fora! Conversa vai, conversa vem... fui ouvindo depoimentos tão curiosos que me arrepiei ao pensar no quanto estávamos desfrutando de tamanha intimidade naquele momento. Eu também tive a minha hora de confessar o que costumava fazer com ...

A palavra Mãe

Mãe, palavra que cria o mundo. Mãe é o substantivo mais adjetivo que existe.   A palavra mãe simboliza um algo a mais, incabível no nome em si, por isso, para mim, pertence a duas classes gramaticais – é substantivo e adjetivo. Mãe, adjetivo, é palavra que qualifica o ser. Quando digo e ouço “mãe” toda a ternura do mundo vem a minha boca, entra pelos meus ouvidos. Parece um abraço caloroso e mãos leves. Mãe pode significar carinho, saudade, zelo; também como para mim significa carinhosa, saudosa, zelosa... o nome e o adjetivo cuidam em estar tão juntos de nunca se soltarem. Mãe é uma lente de aumento. Intuitivamente, as mães estão sempre um passo a frente dos filhos; mãe é mãe mesmo quando não dá à luz um ser; assim ela muda a construção da regência para dar luz a um ser – mãe é luz. Generosa, dá luz e dá à luz. Mãe é coisa de Deus. Mulher nasce com a marca de ser mãe, é visceral, e, quando o ventre não conjuga o verbo gerar, a mulher, facilmente, torna-se mãe da mãe, d...

Corpo Alvejado

Quando uma flecha perfura um corpo Provoca duas dores: Uma quando atinge a carne, Outra quando retirada dela No intervalo das duas dores Há o silêncio daquilo que sangra Feito de agonia e medo Para sobreviver É necessário retirar a flecha Mesmo que doa Mesmo que sangre Mesmo que isso não seja garantia de vida Destaca a flecha Mune-te de coragem Atende ao instinto de viver Retira a flecha Que te paralisa Que te sufoca Que te faz temer os seus próprios movimentos Livra-te da agonia de viver entre quase-vivo e quase-morto Retira a flecha Cravada desde tanto tempo contra ti Não seja o corpo da flecha Não seja o corpo onde mora a flecha Seja teu próprio corpo Sem flecha Sem a dor do medo Coragem! Retira a flecha (CORPO ALVEJADO. Sibéria de Menezes) ❤📝 #LuzSobrePoesia #CorpoAlvejado #RetiraAFlecha #EndurecerSemPerderATernura