Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2009

LIVRANDO-SE DE CALCINHAS-UM-POUCO-VELHAS

LIVRANDO-SE DE CALCINHAS “UM POUCO VELHAS” “Sujo atrás da orelha, Bigode de groselha, Calcinha um pouco velha Ela não tem” (Chico Buarque/Edu Lobo. Ciranda da Bailarina) A partir desses versinhos, lindamente interpretados por Adriana Partimpim (heterônimo da Adriana Calcanhoto para crianças), surgiu, numa roda de meninas-não-bailarinas, onde, felizmente, eu estava, um assunto que me chamou atenção. “Isto merece um texto!”. Ei-lo! A pergunta é a seguinte: o que fazer com calcinhas velhas? Daquelas mesmo que estás pensando nessa sua cabecinha, aquelas... que todas nós tivemos, temos e teremos, em algum momento da vida – se Deus quiser! Calcinhas um pouco velhas sempre estarão nas nossas gavetas. E como teremos rituais e alguma dificuldade para jogá-las fora! Conversa vai, conversa vem... fui ouvindo depoimentos tão curiosos que me arrepiei ao pensar no quanto estávamos desfrutando de tamanha intimidade naquele momento. Eu também tive a minha hora de confessar o que costumava fazer com

À procura do meu momento Susan Boile

A literatura está repleta de momentos-cisne, da descoberta de um dom, talento ou beleza especial. Agora, em tempos de you tube, o mundo ficou sabendo da beleza de um momento como aquele citado acima: alguém descobriu a que veio a este mundo. Com isto sentir-se confortável é o mínimo que se pode alcançar. Não se trata apenas de ter uma posição de destaque, de reconhecimento, já que isto é inevitável no percurso de quem sabe o que quer. Há nesse mundo gente que quer pedalar, cozinhar, limpar, voar, dançar, pintar, curar, subir, cair, atuar... só que antes de qualquer desses verbos, há o verbo querer. Trata-se, sim, justamente dessa certeza, desse foco, de saber querer o que se procura. Um querer é perseguido ao mesmo tempo que nos persegue. O que aconteceu à Susan agora é só sabido por uma multidão de fãs, mas, creio que fosse o que fosse, fizesse o que fizesse da vida, Susan abriria sua boca para cantar, com a mesma realeza. Varrendo chão, ninando crianças, cozinhando, embaixo do chuve