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Mostrando postagens de 2011

Correio

Abaixo, uma cartinha que a pequena Marina recebeu ainda antes de nascer. Da minha amiga Normelia, que esperou tanto pelo nascimento da minha filhinha... Beijos, amiga, fiquei muito emocionada por tanto carinho... Juazeiro do Norte – CE 20 de março de 2011 Olá, Marina! Você nem imagina o quanto já lhe quero bem. É uma sensação maravilhosa acompanhar o seu crescimento ainda no ventre da sua mãe! Fico tão emocionada quando vocês chegam no meu local de trabalho! Você é como um raio de luz que invade todo o ambiente e ilumina o meu ser. Fico tão extasiada com a sua presença que às vezes esqueço de dar um abraço em sua mãe, pois sempre me apresso para lhe dar um beijo ou um cheiro, mas também ultimamente você está sempre chegando à frente de sua mãe! E por falar em sua mãe, ela está tão linda grávida de você! Está tão mágica, mas também pudera, ela está experimentando na carne o destino de ser como Deus – de ter o poder da criação. Espero ansiosa o seu nascimento para poder olhar os seus olh

ENQUANTO ARRUMO AS MALAS

Arrumar uma mala é começar uma viagem. Às vezes é para perto, para longe, mas sempre para algum lugar ou condição nova. Nossa viagem começou há nove meses e agora estamos prontas para uma nova estação. Nós vamos chorar (prá variar) e a única coisa que vai interessar no mundo é que estejamos bem. Nossa família toda te abraça, te deseja... e o milagre da vida vai continuar acontecendo dia após dia, para todos nós. Seu irmão já se acostumou ao seu nome, imagina brincadeiras, passeios e festas para os dois. Seu pai, esse nem se fala, canta sua música a toda hora e quando diz seu nome faz quase uma reverência a sua nova parte no mundo. Quanto a mim, Marina, tento me acostumar com a multiplicação de mim ao tentar não sofrer pelo fato de, a partir de agora, termos duas malas. Uma minha, uma sua. Assim como foi com Ulisses. Minha parte no mundo e uma parte dos meus dois filhos lindos e amados. O velho paradoxo da maternidade: a gente quer que eles fiquem e quer que partam: somente para serem

Telefone fixo?

(ou pra quem se lembra de fichas telefônicas) Há alguns anos o telefone fixo era um bem. Declarado, inclusive, no imposto de renda. Parece engraçado, mas não ria, se você não é desse tempo. Pois bem, havia um glamour em torno do telefone, que era um barato! Toda criança tinha que ter (ainda que na sua casa não houvesse telefone) a sua fotinho, em torno dos oito aos dez anos, a segurar o aparelho, com a perna cruzada, cheia de charme, geralmente sentada num móvel desenhado especialmente para manter o pomposo telefone. A fotografia merece um texto só prá ela depois... Ter um telefone em casa era uma coisa para se gabar. Ainda não havia sequer a febre de orelhões pela cidade. Se você quisesse telefonar pra alguém teria de ir a um posto telefônico (gerenciado pela prefeitura, eu acho) e pedir para a telefonista efetuar a chamada. Claro que eu pertencia a este grupo – daqueles que não tinham telefone em casa. Mas telefonar não era uma coisa tão habitual como o é hoje em dia (meu Deus, não a