A literatura está repleta de momentos-cisne, da descoberta de um dom, talento ou beleza especial. Agora, em tempos de you tube, o mundo ficou sabendo da beleza de um momento como aquele citado acima: alguém descobriu a que veio a este mundo. Com isto sentir-se confortável é o mínimo que se pode alcançar.
Não se trata apenas de ter uma posição de destaque, de reconhecimento, já que isto é inevitável no percurso de quem sabe o que quer. Há nesse mundo gente que quer pedalar, cozinhar, limpar, voar, dançar, pintar, curar, subir, cair, atuar... só que antes de qualquer desses verbos, há o verbo querer. Trata-se, sim, justamente dessa certeza, desse foco, de saber querer o que se procura. Um querer é perseguido ao mesmo tempo que nos persegue. O que aconteceu à Susan agora é só sabido por uma multidão de fãs, mas, creio que fosse o que fosse, fizesse o que fizesse da vida, Susan abriria sua boca para cantar, com a mesma realeza. Varrendo chão, ninando crianças, cozinhando, embaixo do chuveiro... porque, mesmo que não queiramos, Susan já existia até chegar aos nossos olhos e ouvidos.
Não posso esperar que os outros encontrem em mim algo que nem eu ainda construí ou percebi no meu ser. Não posso esperar pelas palmas para começar a existir. Assim como Susan não esperou inscrever-se num concurso para começar a cantar.
Que querer e vontades me perseguem desde que me dou por gente? Por onde eu andei que ainda não olhei pra mim mesma? Por que fiz do outro sujeito e de mim o outro? Mas, agora, a pior pergunta pode surgir: por que viver a vida inteira de fora pra dentro, ou mais difícil ainda: como aprender a viver de dentro pra fora?
Entendo o momento-cisne como algo mais do que ser belo entre outros. A este momento entendo como se perceber no seu mais essencial ser. Na alegria de se perceber é onde reside o belo. Porque deve existir em nós algo tão peculiar e forte que não vai se perder com o passar do tempo, com as alterações do espaço, da moda, das influências filosóficas e nem com o próprio acaso. Encontrar essa essência é se saber, no mais profundo significado disto.
Não se trata apenas de ter uma posição de destaque, de reconhecimento, já que isto é inevitável no percurso de quem sabe o que quer. Há nesse mundo gente que quer pedalar, cozinhar, limpar, voar, dançar, pintar, curar, subir, cair, atuar... só que antes de qualquer desses verbos, há o verbo querer. Trata-se, sim, justamente dessa certeza, desse foco, de saber querer o que se procura. Um querer é perseguido ao mesmo tempo que nos persegue. O que aconteceu à Susan agora é só sabido por uma multidão de fãs, mas, creio que fosse o que fosse, fizesse o que fizesse da vida, Susan abriria sua boca para cantar, com a mesma realeza. Varrendo chão, ninando crianças, cozinhando, embaixo do chuveiro... porque, mesmo que não queiramos, Susan já existia até chegar aos nossos olhos e ouvidos.
Não posso esperar que os outros encontrem em mim algo que nem eu ainda construí ou percebi no meu ser. Não posso esperar pelas palmas para começar a existir. Assim como Susan não esperou inscrever-se num concurso para começar a cantar.
Que querer e vontades me perseguem desde que me dou por gente? Por onde eu andei que ainda não olhei pra mim mesma? Por que fiz do outro sujeito e de mim o outro? Mas, agora, a pior pergunta pode surgir: por que viver a vida inteira de fora pra dentro, ou mais difícil ainda: como aprender a viver de dentro pra fora?
Entendo o momento-cisne como algo mais do que ser belo entre outros. A este momento entendo como se perceber no seu mais essencial ser. Na alegria de se perceber é onde reside o belo. Porque deve existir em nós algo tão peculiar e forte que não vai se perder com o passar do tempo, com as alterações do espaço, da moda, das influências filosóficas e nem com o próprio acaso. Encontrar essa essência é se saber, no mais profundo significado disto.
Sibéria, parabéns!!!
ResponderExcluirConsegui criar o blog.
Adorei o texto.
Bjs,
Tina