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Mostrando postagens de abril, 2011

ENQUANTO ARRUMO AS MALAS

Arrumar uma mala é começar uma viagem. Às vezes é para perto, para longe, mas sempre para algum lugar ou condição nova. Nossa viagem começou há nove meses e agora estamos prontas para uma nova estação. Nós vamos chorar (prá variar) e a única coisa que vai interessar no mundo é que estejamos bem. Nossa família toda te abraça, te deseja... e o milagre da vida vai continuar acontecendo dia após dia, para todos nós. Seu irmão já se acostumou ao seu nome, imagina brincadeiras, passeios e festas para os dois. Seu pai, esse nem se fala, canta sua música a toda hora e quando diz seu nome faz quase uma reverência a sua nova parte no mundo. Quanto a mim, Marina, tento me acostumar com a multiplicação de mim ao tentar não sofrer pelo fato de, a partir de agora, termos duas malas. Uma minha, uma sua. Assim como foi com Ulisses. Minha parte no mundo e uma parte dos meus dois filhos lindos e amados. O velho paradoxo da maternidade: a gente quer que eles fiquem e quer que partam: somente para serem