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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Telefone fixo?

(ou pra quem se lembra de fichas telefônicas) Há alguns anos o telefone fixo era um bem. Declarado, inclusive, no imposto de renda. Parece engraçado, mas não ria, se você não é desse tempo. Pois bem, havia um glamour em torno do telefone, que era um barato! Toda criança tinha que ter (ainda que na sua casa não houvesse telefone) a sua fotinho, em torno dos oito aos dez anos, a segurar o aparelho, com a perna cruzada, cheia de charme, geralmente sentada num móvel desenhado especialmente para manter o pomposo telefone. A fotografia merece um texto só prá ela depois... Ter um telefone em casa era uma coisa para se gabar. Ainda não havia sequer a febre de orelhões pela cidade. Se você quisesse telefonar pra alguém teria de ir a um posto telefônico (gerenciado pela prefeitura, eu acho) e pedir para a telefonista efetuar a chamada. Claro que eu pertencia a este grupo – daqueles que não tinham telefone em casa. Mas telefonar não era uma coisa tão habitual como o é hoje em dia (meu Deus, não a