Eu trago em mim um Narciso ao contrário.
Pesa sobre meus ombros como um fardo grego.
O meu Narciso ao contrário afoga-se nas águas da beleza do próximo.
Tudo o que é belo, bom e adorável, meu Narciso só encontra no outro.
Meu Narciso não tem espelho, não se olha, não se venera.
O pronome do meu Narciso está na terceira pessoa ou na segunda.
Sou um Narciso de águas alheias.
Quero o outro Narciso, aquele que me dê tanta paixão por mim mesma, pela qual eu seja capaz de morrer em águas de amor próprio...
Quero outro Narciso, o verdadeiro, não este que gasta a vida pela janela do outro.
Espelho, espelho que não é meu, dá-me a graça de olhar para mim e ser eu.
Pesa sobre meus ombros como um fardo grego.
O meu Narciso ao contrário afoga-se nas águas da beleza do próximo.
Tudo o que é belo, bom e adorável, meu Narciso só encontra no outro.
Meu Narciso não tem espelho, não se olha, não se venera.
O pronome do meu Narciso está na terceira pessoa ou na segunda.
Sou um Narciso de águas alheias.
Quero o outro Narciso, aquele que me dê tanta paixão por mim mesma, pela qual eu seja capaz de morrer em águas de amor próprio...
Quero outro Narciso, o verdadeiro, não este que gasta a vida pela janela do outro.
Espelho, espelho que não é meu, dá-me a graça de olhar para mim e ser eu.
Belíssimo.
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