Por Sibéria de Menezes Carvalho Chegando em casa, minha Marina (1ano e 5 meses) respondeu a uma pergunta que eu fiz com um sim, balançando a cabecinha pra cima e pra baixo, com um alto grau de concentração e certeza do que estava dizendo – e, claro, com um esnobismo de quem sabe o quanto eu estava impressionada com aquilo. Bem, corujices de lado, fiquei reflexiva depois. Até agora só sabia a pequena dizer não: de formas variadas, até. Pensei no quão é importante que os filhos aprendam, sempre, não só com a gente (os pais), mas com o mundo. E fiquei me perguntando: por que só a ensinei a dizer não? Essa questão mexeu comigo. E é bom que mexa. O que mora em mim como indivíduo e como mãe que está tão preocupado em negar (ou se negar)? Óbvio que há os nãos fundamentais nessa fase: tomada, não; chão molhado, não; subir, não; botar na boca, não. Por outro lado, será nosso papel dizer não o tempo todo? Por que não atirar o controle remoto ao chão algumas vezes ao dia? P...