(A propósito do jovem que plantou um roçado de feijão para pagar os livros do 1º ano do ensino médio) Por Sibéria de Menezes Carvalho O sol é quente, escaldante – a luta é dura A vida, uma promessa aberta. Planto esperanças e feijões Os dois eu cultivo no calor do sol e da fé Professava na enxada o cuidado dos números, do seu futuro. Na lavoura da vida vai o lavrador lançando sementes de aprendizado de onde colhe, além de feijões, a própria vida. Na infância quase distante lavrou o que chama de um roçado de feijão plantou, para mim, para ti e para si, uma tarefa de livros ...